quarta-feira, 6 de abril de 2011

TERAPIA DO ELOGIO
Ninita Lucena

Contemplando o mundo de meu Deus, pude detectar o quando nós humanos estamos vivendo na falta. Falta de um carinho, falta de um abraço e, especialmente, falta de um elogio.

O elogio é algo mágico capaz de fornecer energia para a ação, tem poder de transformação, possibilita um novo auto-olhar, trocando as cores das lentes dos óculos escuros por lentes coloridas que possibilitem mais vida.

Nesse mundo supersônico as pessoas quase não param em direção ao outro e nem em direção a si. Todos vão sendo engolidos pelo ativismo exacerbado. Maridos não se voltam mais para as suas esposas elogiando a comidinha gostosa, o cuidar dos filhos, o seu trabalho e suas produções, mesmo tendo de conciliar o papel de dona de casa ao de profissional. O tempo não dá tempo e a luta pela sobrevivência é prioritária. Às vezes não se lembram nem dos dias especiais como datas comemorativas. São pequenas coisas, simples elogios, mínimas atenções que podem salvar casamentos, propiciar mais saúde e felicidade. Mulheres esqueceram que no elogio está talvez o segredo da conquista, o jeitinho de ter o marido ao seu lado feliz e comprometido, proporcionando felicidade aos familiares. È uma arma poderosa, irresistível que fica muitas vezes sem uso.

Avançando mais ainda no descaso da falta de elogios, pode-se sentir também o descaso com relação aos pais e filhos. Os filhos são muitas vezes visualizados pelos seus deslizes, sem uma palavra elogiosa por parte dos pais. São filhos insatisfeitos que vão buscar “satisfação” em outras pessoas e coisas muitas vezes prejudiciais à vida. Um carinho elogioso pode ser extremamente eficiente na formação da criança, do jovem, elevando a estima em todas as direções. Os filhos não percebem o cuidado que os pais lhes dispensam, considera-os fora de tempo, falando outra língua. E ninguém se entende.

Na área profissional há uma defasagem de reconhecimento, de elogios que poderiam estimular o outro a fazer cada vez mais e melhor.

No contexto social, de uma forma geral, a arma poderosa que é o elogio, vai ficando fora de uso. O elogia é uma arma, um instrumento de cura contra a baixa estima, a timidez, as fobias e até as drogas. Sem ser psicólogo, psiquiatra, psicanalista, todos podem usar a terapia do elogio. Não precisa formação acadêmica. Precisa posicionamento, treino, amor e querer. A partir daí é só ver para crer.

Jamais se deve confundir um elogio sincero com bajulação. Elogiar é se sentir aberto aos sentimentos gratificantes, as necessidades do outro, é ter empatia fazendo com o outro o que deseja para si.

Suscito os amigos ao treino da efetivação do ato de elogiar, podendo, então, observar os resultados. Caso não possa dar uma palavra de estímulo é melhor calar. Agradecem o coração e os sentimentos. Boa sorte!

5 comentários:

Marcelia disse...

Oi Claudia, passando para parabeniza-la pelo seu blog, que é muito legal...
bjs e até a proxima visitinha.
Marcelia

http://www.tiamarcelia1.blogspot.com/
http://www.tiamarcelia1.blogspot.com/

Unknown disse...

Ola querida, encontrei seu blog nas blogueiras unidas e encantei, é tudo muito lindo, já estou te seguindo (Nataly Mota Teles), e adoraria receber sua visitinha la no meu, passa lá e me segue!!!
http://nattyarteemeva.blogspot.com

NINITA LUCENA disse...

MINHAS CANÇÕES
Ninita Lucena

Em nossa vida cada época tem uma canção,
Na minha adolescência era o Banho de Lua
Onde Celi Campelo falava ao meu coração
E eu me sentia branca como a neve ao luar
Conjugando em vários tempos o verbo amar.
Jovem eu me embebia de toda minha emoção
E cantava canções que me fizesse toda sua,
Numa entrega de vida tomada de emoção,
O sentido era amar e no amor sempre está,
A música era algo que me fazia sempre sonhar.
Mulher, mãe, acalantando os filhos, doces canções
Eu cantava no embalo doce esperando que flua
O sono, esse gigante que poderia enfeitiçar, então
Os sons saiam docemente como o vento a sussurar
Aos ouvidos querendo assim fazer a vigília parar.
Hoje as minhas canções surgem na pura imaginação
Unindo todos os tempo e momentos naquela nua
Imagem que preserva os momentos na concentração
Que vai me renovando e me leva ao especial lugar
Nas asas da imaginação, meus espaços a ocupar.
Sinto-me desnudada de preconceitos e a emoção
Faz-me viver e reviver todas as fases dessa lua:
Sou criança, jovem, mulher, mãe me sinto então
Minha face de anciã que me leva a caminhar
Na experiência, sábia sabedoria de quem viva está.

Em cada fase vivo todas as faces, canto minha canção
De amor na trajetória da "dindinha" e doce lua...
Que continua a mesma mesmo mudando de ação.
Lua que inspira os poetas e namorados para dar
Sentido a vida e ensinar que vale a pena se amar.

NINITA LUCENA disse...

Obrigada pela publicação do meu texto, vamos partilhar que é algo útil e agradável... Amo vocês, beijo, Ninita

NINITA LUCENA disse...

MINHAS CANÇÕES
Ninita Lucena

Em nossa vida cada época tem uma canção,
Na minha adolescência era o Banho de Lua
Onde Celi Campelo falava ao meu coração
E eu me sentia branca como a neve ao luar
Conjugando em vários tempos o verbo amar.
Jovem eu me embebia de toda minha emoção
E cantava canções que me fizesse toda sua,
Numa entrega de vida tomada de emoção,
O sentido era amar e no amor sempre está,
A música era algo que me fazia sempre sonhar.
Mulher, mãe, acalantando os filhos, doces canções
Eu cantava no embalo doce esperando que flua
O sono, esse gigante que poderia enfeitiçar, então
Os sons saiam docemente como o vento a sussurar
Aos ouvidos querendo assim fazer a vigília parar.
Hoje as minhas canções surgem na pura imaginação
Unindo todos os tempo e momentos naquela nua
Imagem que preserva os momentos na concentração
Que vai me renovando e me leva ao especial lugar
Nas asas da imaginação, meus espaços a ocupar.
Sinto-me desnudada de preconceitos e a emoção
Faz-me viver e reviver todas as fases dessa lua:
Sou criança, jovem, mulher, mãe me sinto então
Minha face de anciã que me leva a caminhar
Na experiência, sábia sabedoria de quem viva está.

Em cada fase vivo todas as faces, canto minha canção
De amor na trajetória da "dindinha" e doce lua...
Que continua a mesma mesmo mudando de ação.
Lua que inspira os poetas e namorados para dar
Sentido a vida e ensinar que vale a pena se amar.

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NOSSA ORAÇÃO.

"Deus,permita que eu possa ver os pontos,até o dia da minha morte.E quando eu cortar a linha pela ultima vez,e guardar as minhas agulhas e tesouras,que o trabablho feito por mim permaneça para que outras pessoas possam saber o prazer que conheci, senhor, nos dons que vós me destes."

Amém!!